quinta-feira, 6 de março de 2014

Morre lentamente ....

No meu baú  guardei este poema, que não sendo meu, tem muito a reflectir:

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se mantém escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is", a um turbilhão de emoções indomáveis, juntamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluçõs, corações aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo, não poerguntando sobre um assunto que desconhece, e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então" .



A razão e a emoção

Entre duas pessoas, a razão nunca é de ninguém. É sempre a resultante, mais ou menos feliz, de uma apreciação relativa, em que constam o conhecimento, a experiência, a inteligência e o bom senso. A sua medida genérica é meramente estatística.
Há que fugir de despiques. É mais saudável as pessoas serem afirmativas - não caladas ou hipocritamente consensuais), naturais, e críticas. Não ser frontal dá campo à falsidade, às más interpretações e ao erro. O que se cala, faz mal a um e a outro; acaba afastando as pessoas.
Expor o que sentimos , ser espontâneos, não é agredir os outros. É participar, sermos honestos, claros e transparentes.De outra forma, temos uma castração própria ou dos outros.

domingo, 3 de novembro de 2013

UM ESTADO DE ALMA

UM ESTADO DE ALMA

Um dia tive o sonho de editar um livro.
Escrevi-o com Alma.
Decepcionei-me com livrarias , com editoras, sem que tivesse sabido dos seus resultados...
Ficou o testemunho.
E o sonho de um dia!






Perante um problema concreto...
As minhas reacções assumem diversas formas: ansiedade, medo, preocupação e obsessão.
Quando deixo a minha imaginação à solta, crio novos medos que substituem os velhos.
Quanto tempo posso eu sobreviver nas garras de um medo tão corrosivo? Esta insanidade abala os meus pensamentos e a vontade de fazer o que quer que seja.
Não se pode viver a vida de ninguém nem interferir em cada escolha!
Cada um de nós é responsável por construir a sua própria felicidade. Tenho momentos em que consigo: quando percebo que a minha sobrevivência está assegurada, quando admiro a Natureza e alcanço uma panóplia de tonalidades, quando o sabor a mar se aloja nos meus sentidos ou mesmo quando o sol entranha a minha pele.
Depois vem a preocupação de muitas coisas que não consigo resolver, por si só, e que já nem me sinto culpada.
A vida não merece ser desperdiçada.
E é esta tristeza que quero ver resolvida.


sábado, 2 de novembro de 2013

Aprender a dizer Não.

Não é fácil aprender a dizer Não.
Aprendi-o muito tarde quando percebi que saber dizer Não pode ser uma forma de Amor.
Educar é das coisas mais complicadas que existe porque só se consegue dar o que se tem. Encontrar um equilíbrio na forma de educar é complicado. Nem muito...nem pouco.
É necessário ser-se firme para que nos façamos respeitar.
Hoje disse Não com a convicção que desta vez o diria de forma convicta.
Não somos donos de ninguém, nem, tão pouco, dos nossos filhos.
Uma adição, seja ela física ou psicológica, ou ambas, desgasta de uma forma aterradora, tanto para os que lidam de perto como para os adictos.
O Amor de mãe nunca chega nestes casos. Por razões diversas os nossos adictos escolheram viver uma vida que só eles cabe modificar. As estatísticas mostram que poucos conseguem erguer-se e retornar a uma vida normal.
A minha doença é a dele. Contudo, não posso mais. Há quantos anos digo isto e, contudo, numa aparente melhora ou numa melhor mentira, acabo por criar alguma esperança, geralmente ilusória que, quando esmorece, me esmurra a Alma.
São muitos os conselhos dos amigos, os poucos que tenho e que permito falar sobre isso. Os outros....já nem falo. Aprendi nos NA que devemos ser firmes e que não podemos ceder a malabarismos. Sei tudo isso hà dezena e meia de anos... e ainda não consigo lidar com o roblema. Amarfanha-me, torna-me amorfa e cdo às minhas forças emocionais e anímicas.
Hoje disse Não na convicção de que fiz o melhor, por mim e por ele!